Elon Musk atribui fechamento do x no Brasil a 'exigências de censura' de Alexandre de Moraes
O bilionário sul-africano que comprou a rede social — antes chamada Twitter — demitiu todos os funcionários que trabalhavam no escritório brasileiro
Por Hot98 FM
19 de Agosto de 2024 às 14:19
No último sábado, 17, o bilionário sul-africano Elon Musk anunciou o fechamento do escritório do X — antigo Twitter — no Brasil. Cerca de 40 funcionários foram desligados da empresa em uma reunião emergencial online.
Em seu próprio perfil na rede social, o magnata abordou o assunto e atribuiu a decisão a "exigências de censura" do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
"A decisão de fechar o escritório X no Brasil foi difícil, mas, se tivéssemos concordado com as exigências de censura secreta (ilegal) e entrega de informações privadas de Alexandre, não haveria como explicar nossas ações sem ficarmos envergonhados," escreveu.
Esse não é o primeiro embate entre Musk e Moraes. O magnata já chegou a fazer postagens comparando o ministro ao personagem Voldemort, da série de livros e filmes Harry Potter.
Francisco Brito Cruz, jurista e diretor-executivo do InternetLab, centro de pesquisa sobre direito e tecnologia explicou em entrevista `CNN que mesmo com o fim das operações do X em território nacional, a plataforma continuará obrigada a seguir a legislação brasileira, conforme estabelece o Marco Civil da Internet.
"A obrigação da empresa é seguir a lei brasileira. Ela pode até continuar atuando apenas com advogados aqui, como faz o Telegram."
"A decisão de fechar o escritório X no Brasil foi difícil, mas, se tivéssemos concordado com as exigências de censura secreta (ilegal) e entrega de informações privadas de Alexandre, não haveria como explicar nossas ações sem ficarmos envergonhados," escreveu.
Esse não é o primeiro embate entre Musk e Moraes. O magnata já chegou a fazer postagens comparando o ministro ao personagem Voldemort, da série de livros e filmes Harry Potter.
Francisco Brito Cruz, jurista e diretor-executivo do InternetLab, centro de pesquisa sobre direito e tecnologia explicou em entrevista `CNN que mesmo com o fim das operações do X em território nacional, a plataforma continuará obrigada a seguir a legislação brasileira, conforme estabelece o Marco Civil da Internet.
"A obrigação da empresa é seguir a lei brasileira. Ela pode até continuar atuando apenas com advogados aqui, como faz o Telegram."