Bruce Springsteen contará vida na música em documentário
Intitulado Road Diary: Bruce Springsteen And The E Street Band, documentário mostrará filmagens da mais recente turnê do astro do rock
Por Hot98 FM
09 de Setembro de 2024 às 10:59
Cantor conhecido por sucessos como "Dancing in the Dark," "I’m on Fire," "Streets of Philadelphia"e "Born in the U.S.A.," Bruce Springsteen contará vida na música em documentário, intitulado Road Diary: Bruce Springsteen And The E Street Band.
Segundo informações da Variety, a produção mostrará os trabalhos do artista e a equipe de colaboradores musicais, com imagens da mais recente turnê mundial do astro do rock, além de momentos íntimos nos bastidores. O documentário estreou 2024 Toronto International Film Festival, no último domingo, 8, no Roy Thomson Hall.
Após a exibição, Springsteen participou de um momento de perguntas e respostas, na qual comentou como pretende seguir na música até que "as rodas caiam" e ele não tiver opção. "Se eu morrer amanhã, tudo bem. Que viagem do cara***," afirmou.
A infância complicada de Bruce Springsteen: 'Socialmente sem-teto'
Após a exibição, Springsteen participou de um momento de perguntas e respostas, na qual comentou como pretende seguir na música até que "as rodas caiam" e ele não tiver opção. "Se eu morrer amanhã, tudo bem. Que viagem do cara***," afirmou.
A infância complicada de Bruce Springsteen: 'Socialmente sem-teto'
Uma das vozes mais marcantes do rock and roll estadunidense, responsável por hits como "Dancing In the Dark," "I'm On Fire," "Streets of Philadelphia" e "Born in the U.S.A.," Bruce Springsteen sofreu muito com bullying de valentões na infância e se enxergava como uma pessoa "socialmente sem-teto."
Na autobiografia Born to run: Bruce Springsteen, lançada em 2016, o artista relembrou como a família dele se mudou para a casa dos avós, algo que o diferenciava dos colegas de classe. Essa diferença na criação era uma questão para diversos outros alunos da escola.
"Não importa o quanto eu queira, não importa o quanto eu tente, 'o jeito que as coisas são' me escapa. Eu quero desesperadamente me encaixar, mas o mundo que criei com a liberdade injustificada dos meus avós me transformou em um rebelde não intencional, um menino maricas esquisito, desajustado e marginalizado," escreveu (via Showbiz Cheat Sheet). "Eu sou alienante, alienado e socialmente sem-teto... tenho sete anos."
"Entre meus colegas homens, há principalmente boas almas. Alguns, no entanto, são rudes, predadores e cruéis. É aqui que recebo o bullying que todos os aspirantes a estrelas do rock devem passar e sofrer em silêncio fervente, cru e humilhante, a grande solidão do playground 'encostado na cerca de arame enquanto o mundo gira ao seu redor, sem você, em rejeição a você' que é combustível essencial para o fogo que se aproxima."
Segundo o cantor, um dos principais motivos dele sofrer bullying era o fato de gostar de Beatles e tentar se parecer com os integrantes do Fab Four. Na época, ele estava fissurado em Meet the Beatles!, lançado em 1964.
"As surras, os insultos, os riscos, as rejeições e o status de estranho que você precisaria aceitar para usá-lo”. Nos últimos anos, apenas a revolução punk dos anos 1970 permitiria que crianças de cidades pequenas declarassem fisicamente sua 'alteridade', sua rebelião," explicitou.
"Eu ignorei os insultos, evitei os confrontos físicos o melhor que pude e fiz o que tinha que fazer."
Apesar de ter amizade rejeitada por boa parte dos meninos, o pequeno Bruce Springsteen conseguia se relacionar bem com as garotas: "As meninas, por outro lado, chocadas ao encontrar o que parecia ser um sonhador tímido e de coração mole no meio delas, vão direto para o território da vovó e começam a cuidar de mim."
Na autobiografia Born to run: Bruce Springsteen, lançada em 2016, o artista relembrou como a família dele se mudou para a casa dos avós, algo que o diferenciava dos colegas de classe. Essa diferença na criação era uma questão para diversos outros alunos da escola.
"Não importa o quanto eu queira, não importa o quanto eu tente, 'o jeito que as coisas são' me escapa. Eu quero desesperadamente me encaixar, mas o mundo que criei com a liberdade injustificada dos meus avós me transformou em um rebelde não intencional, um menino maricas esquisito, desajustado e marginalizado," escreveu (via Showbiz Cheat Sheet). "Eu sou alienante, alienado e socialmente sem-teto... tenho sete anos."
"Entre meus colegas homens, há principalmente boas almas. Alguns, no entanto, são rudes, predadores e cruéis. É aqui que recebo o bullying que todos os aspirantes a estrelas do rock devem passar e sofrer em silêncio fervente, cru e humilhante, a grande solidão do playground 'encostado na cerca de arame enquanto o mundo gira ao seu redor, sem você, em rejeição a você' que é combustível essencial para o fogo que se aproxima."
Segundo o cantor, um dos principais motivos dele sofrer bullying era o fato de gostar de Beatles e tentar se parecer com os integrantes do Fab Four. Na época, ele estava fissurado em Meet the Beatles!, lançado em 1964.
"As surras, os insultos, os riscos, as rejeições e o status de estranho que você precisaria aceitar para usá-lo”. Nos últimos anos, apenas a revolução punk dos anos 1970 permitiria que crianças de cidades pequenas declarassem fisicamente sua 'alteridade', sua rebelião," explicitou.
"Eu ignorei os insultos, evitei os confrontos físicos o melhor que pude e fiz o que tinha que fazer."
Apesar de ter amizade rejeitada por boa parte dos meninos, o pequeno Bruce Springsteen conseguia se relacionar bem com as garotas: "As meninas, por outro lado, chocadas ao encontrar o que parecia ser um sonhador tímido e de coração mole no meio delas, vão direto para o território da vovó e começam a cuidar de mim."
"Eu construo um pequeno harém que amarra meus sapatos, fecha meu casaco, me enche de atenção," continuou. Porém, ao longo dos anos, essa dinâmica parou de existir porque as pessoas, quando ficavam mais velhas, pareciam ter perdido interesse nele.
"É claro que, alguns anos depois, quando o sexo aparecer, perderei meu status exaltado e me tornarei apenas mais um perdedor bem-educado."
"É claro que, alguns anos depois, quando o sexo aparecer, perderei meu status exaltado e me tornarei apenas mais um perdedor bem-educado."